Areia

O vento sacudia as árvores

Tão suave soprava um vento oeste

Surgia quente

Seguindo em frente

Derrubando as folhas sobre o cobre

Que cobria a terra inteira

 

Onde corria rio, resta areia

 

Lugares por onde as barcas atracavam

São bancos que se escalam

De azul celeste a marrom infinito

Não havia barulho de pingos n’água

Nem a refrescante brisa

 

Somente quilômetros e quilômetros

De terra firme

Onde um dia a travessia

Se dava entre as corredeiras

Só nos resta AREIA.