Rosângela Martins

O Romance Policial Brasileiro

O Romance Policial Brasileiro: Evolução, Personagens Detetives e Principais Autores

1. Introdução ao Romance Policial Brasileiro

O romance policial brasileiro tem uma história rica e complexa, marcada por adaptações e influências culturais. Embora o gênero tenha origem em países como Inglaterra e Estados Unidos, no Brasil ele assumiu uma identidade própria, ambientando-se e adaptando-se ao contexto local e aos temas sociais que afligem o país. Este artigo explora as raízes, o desenvolvimento e as singularidades do romance policial nacional.

2. A Evolução do Romance Policial no Brasil

2.1 Os Primeiros Passos e Obras Iniciais

O romance policial chegou ao Brasil com traduções de autores estrangeiros, que influenciaram o início do gênero no país. Edgar Allan Poe e seu detetive Augustine Dupin, assim como as obras de Conan Doyle, com Sherlock Holmes, e de Agatha Christie, com Hercule Poirot, foram as principais, servindo como referência para os escritores nacionais.

O gênero, caracterizado pela presença de um crime a ser resolvido, com um detetive astuto e o suspense durante a busca pelo criminoso. Então começava a ganhar o tempero dos escritores brasileiros, que enriqueceram o gênero com elementos culturais e sociais, fazendo adaptações e se inspirando na literatura estrangeira.

Aliás, o próprio Machado de Assis, em “Memórias póstumas de Brás Cubas”, por exemplo, trouxe elementos do gênero policial, como a análise psicológica dos personagens, crítica social e ares de mistério. Embora não tenha sido um romance policial, naquele momento, já abria caminho para os autores do gênero que viriam.

2.2 As Décadas de 1930 a 1950: O Desenvolvimento do Gênero

Nessa época, surgem os primeiros romances policiais escritos por brasileiros, que começam a explorar cenários locais e personagens inspirados em figuras do cotidiano. Foi um período de experimentação, onde os escritores testaram os limites e adaptaram o gênero à realidade brasileira. Criaram personagens com habilidades analíticas aguçadas aliadas ao calor humano e à “ginga”, características do povo brasileiro.

2.3 A Retomada nas Décadas de 1970 e 1980: Marcos e Reinterpretações

Na época, autores como Rubem Fonseca (1925-2020), frequentemente citado como o pai do romance policial brasileiro contemporâneo, e outros começaram a explorar o gênero, usando-o como veículo para críticas sociais. Ou seja, eles moldaram o romance policial brasileiro com questões urbanas, como a criminalidade e a corrupção, com reviravoltas e complexidades que refletiam a dinâmica social, onde a identidade do criminoso não é o único mistério a ser solucionado. Assim, nas narrativas contemporâneas, as motivações e as circunstâncias do crime também ganham relevância.

2.4 O Romance Policial Contemporâneo e Novas Abordagens

Outrossim, o reconhecimento do romance policial também está atrelado ao seu potencial educativo. Escolas adotam livros de romances policiais entre o público infanto-juvenil como porta de entrada para o universo literário, justamente pelo seu poder de captar a atenção dos leitores. Por isso o sucesso das Coleções Vagalume e Veredas comprovam a conquista do leitor jovem.

Hoje, o gênero continua a evoluir, abraçando temas modernos e explorando novas formas narrativas, como o uso de investigações psicológicas e crimes de motivação social e política. Isso porque o romance policial deixou de ser apenas uma forma de entretenimento e tornou-se também um veículo para críticas sociais e reflexões, instigando o questionamento das diferentes realidades, bem como as difíceis verdades que nos cercam.

3. Os Personagens Detetives no Romance Policial Brasileiro

3.1 Características do Detetive Brasileiro

Ao contrário do detetive estrangeiro clássico, o detetive brasileiro frequentemente é um policial ou investigador que conhece a realidade das ruas. Assim, ele enfrenta dificuldades e dilemas éticos, refletindo os desafios do cotidiano no Brasil. Com uma linguagem própria, oscilando entre o coloquialismo e a construção de tensão e suspense, os autores aproximam o leitor do cotidiano local. Também utilizam frases curtas e impactantes em alternância com descrições densas e detalhadas, criando um ritmo que aguça a curiosidade e captura leitores.

3.2 Diferenças entre o Detetive Brasileiro e o Estrangeiro

Porém, no cenário brasileiro, o detetive não conta com uma estrutura de suporte, como acontece em países onde o sistema de justiça é mais robusto. Aqui, muitas vezes ele é solitário, lidando com limitações e a complexidade de um sistema burocrático e frequentemente corrupto.

3.3 O Arquétipo do Detetive em Contextos Brasileiros

Geralmente, os detetives brasileiros se destacam por sua resiliência e senso de justiça, mesmo que, para isso, tenham que adotar métodos pouco ortodoxos. Também são complexos e multifacetados, retratados com falhas e dilemas morais, o que os aproximam do leitor. Dessa forma, esse arquétipo personifica a luta do indivíduo contra o sistema, apesar de seus conflitos internos.

3.4 A construção dos Vilões

Os vilões também são desenvolvidos além do ato criminoso. Afinal, suas histórias pessoais e contexto social fazem parte da construção dessa categoria de personagens e contribuem para a explicação da motivação dos crimes. Desse modo, a profundidade dos personagens enriquece a narrativa e fisga o leitor com mais facilidade.

4. Detetives Marcantes e Suas Características

4.1 Detetive Ed Mort, de Luís Fernando Veríssimo

Ed Mort é um detetive tragicômico que ilustra o estereótipo do detetive fracassado, mas com grande carisma. Frequentemente, suas investigações são marcadas por humor e uma visão crítica da sociedade.

4.2 Delegado Espinosa, de Luiz Alfredo Garcia-Roza

Profundamente ético, Espinosa é um delegado reflexivo que vive no Rio de Janeiro. Ele reflete o lado melancólico e introspectivo do investigador brasileiro.

4.3 Dick Peter, de Jerônimo Monteiro

Dick Peter é um detetive amador americano, criado pelo jornalista e escritor brasileiro Jerônimo Monteiro. Ele resolve casos que as autoridades não conseguem solucionar. O personagem foi criado em 1937 para um programa da rádio Tupi de São Paulo, e o seu processo investigativo geralmente o coloca em perigo.

4.4 Mario Conde, de Leonardo Padura e o Reflexo na Literatura Brasileira

Embora cubano, o personagem Mario Conde influencia o romance policial brasileiro com sua sensibilidade e enfoque social. Então ele se mostra um tipo de detetive mais humano, com anseios e fraquezas.

4.5 Remo Bellini, de Tony Bellotto

Remo Bellini é um detetive mal-humorado, cético, depressivo, solitário, fracassado, próximo do fim da vida e que só ouve blues; protagonista de quatro dos oito romances de Tonny Bellotto.

4.6 Outros Detetives e Personagens Marcantes

Personagens como o investigador Mandrake, criado por Rubem Fonseca, também contribuíram para formar o imaginário brasileiro em torno do gênero. Mandrake é um advogado criminalista que também atua como detetive. Ou seja, ele é um anti-herói que se envolve em histórias complexas e submundos, embora seja um homem íntegro; é cínico, envolve-se em jogos de sedução e convive com personagens ricos, livreiros e anões misteriosos.

5. A Construção da Identidade Nacional no Romance Policial

5.1 Representação do Brasil nas Tramas

O Brasil é retratado sem véus ou filtros nas obras policiais nacionais, expondo suas belezas e mazelas, porém, com tramas repletas de reviravoltas e surpresas. Contudo, o escritor brasileiro também utiliza técnicas para criar tensão, suspense e mistério; introduz pistas verdadeiras e falsas e faz revelações inesperadas. Assim, a ambientação das localidades que envolve o crime e o processo investigativo tornam-se alguns dos elementos essenciais para o desenvolvimento do gênero.

5.2 O Papel do Cenário e da Ambientação

Principalmente, os cenários urbanos, grandes cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, são recorrentes e adicionam uma atmosfera de tensão que só existe em locais com alta densidade populacional, influenciando na trama e no comportamento dos personagens. Mas, a ambientação nas cidades brasileiras fora dos centros urbanos, também dá voz a realidades esquecidas, e faz parte do cenário das histórias nacionais. Logo, bairros icônicos, aspectos geográficos, políticos e econômicos, e os contrastes sociais são utilizados como pano de fundo para os crimes e para o ambiente investigativo.

5.3 Questões Sociais e o Reflexo da Realidade Urbana

Problemas como desigualdade, violência e corrupção são comumente explorados, dando ao romance policial uma função quase jornalística; deixa de ser entretenimento e transforma-se em ferramenta para alerta e reflexão e até em objeto de estudo acadêmico e crítico.

6. Principais Autores do Romance Policial Brasileiro

6.1 Luiz Alfredo Garcia-Roza(1936-2020)

Conhecido por criar o personagem Delegado Espinosa, Garcia-Roza trouxe uma nova perspectiva ao gênero, com um tom mais reflexivo e psicológico. Dessa forma, seu cenário predileto é Copacabana, no Rio de Janeiro. Apesar de estrear no gênero aos 60 anos, possui muitas obras publicadas, como: “Uma janela em Copacabana”, cujo investigador é o delegado Espinosa.

6.2 Rubem Fonseca (1925-2020)

Rubem Fonseca transformou o gênero ao incorporar uma visão crítica da sociedade e do sistema de justiça, criando personagens complexos e sombrios. Sem dúvida, é um dos pioneiros da literatura policial no Brasil. Suas histórias são marcadas por uma violência crua e críticas à sociedade carioca. Autor de “O caso Morel” e “Bufo & Spallanzani”, que se destaca com a investigação da aparente morte de Delfina Delamare por suicídio, que marcou uma era.

6.3 Jerônimo Monteiro (1908-1970)

Embora mais conhecido como pioneiro da ficção científica no país, publicou histórias com seu detetive Dick Peter, como “As aventuras de Dick Peter”, em 1937.

6.4 Marcos Rey (1925-1999)

Suas publicações juvenis no estilo policial na Coleção Vagalume, como “Um cadáver ouve rádio”, “O mistério do cinco estrelas” e “O rapto do garoto de ouro” merecem destaque.

6.5 Patrícia Melo (1962)

Autora de obras que abordam violência urbana, como “Fogo-Fátuo”, um clássico romance policial onde lança reflexos sobre o meio artístico e jornalístico nacional, e “Acqua Toffana”, Patrícia Melo explora temas sensíveis, trazendo uma visão feminina ao gênero.

6.6 Tony Bellotto (1960)

O músico tornou-se um grande escritor na literatura policial nacional. Começou a escrever os livros com o seu detetive Bellini com pouco mais de 30 anos. Escreveu: “Bellini e o labirinto”, “Bellini e os espíritos”, “Bellini e a esfinge”, entre outros.

6.7 Alexandre Fraga (1973)

Sua experiência como agente de polícia federal, certamente, ajuda na sua escrita, trazendo mais veracidade para as histórias. Autor de “Oeste: a guerra do jogo de bicho”.

6.8 Jô Soares (1938-2022)

A versatilidade do apresentador de TV e do humorista é refletida na sátira policial “O Xangô de Baker Street”. Também é autor de “As esganadas” e outros romances.

6.9 Joaquim Nogueira (1940)

Advogado e ex-delegado de polícia, autor de: “Vida pregressa”, “Informações sobre a vítima” e “Algemas comuns, de aço”.

6.10 Edyr Augusto (1954)

O autor desafia convenções com “Pssica”, onde aborda temas contemporâneos de maneira ágil e envolvente.

6.11 Alberto Mussa (1961)

Enfatiza a história do Brasil em “A hipótese humana”, onde reconstrói o passado carioca.

6.12 Carlos Marcelo (1970)

O autor leva os leitores à ilha de Fernando de Noronha, em seu romance policial “Presos no paraíso”.

6.13 Andrea Fernandes Nunes (1971)

A promotora é autora de “A corte infiltrada”, um thriller que adentra os bastidores do Supremo Tribunal Federal, revelando segredos que abalam o sistema judicial.

6.14 Raphael Montes (1990)

Assim como outros jovens autores, Raphael Montes tem revitalizado o gênero com obras criativas que exploram a violência e o suspense psicológico, bastante elogiado por críticos e leitores. Seu livro de maior sucesso é “Dias perfeitos”, proporcionando um suspense psicológico contemporâneo, causando arrepios.

6.15 Marcos Peres (1985)

Autor de “Que fim levou Juliana Klein?”, apresenta uma narrativa intrigante, com intertextos e incertezas. Dessa forma, o romance traz a investigação de um delegado diante de uma sequência de crimes envolvendo intelectuais e desafiando as convenções do gênero.

6.16 Tico Santa Cruz (1977)

Em “Pólvora”, o músico e escritor conduz o leitor numa história cinematográfica, com uma trama cheia de reviravoltas e mistérios.

7. O Papel do Romance Policial Brasileiro no Mercado Editorial

7.1 Impacto e Crescimento do Gênero no Brasil

Apesar das dificuldades iniciais, pois o leitor preferia abertamente os romances policiais estrangeiros, o romance policial genuinamente brasileiro tem se consolidado, atraindo um público crescente e fiel.

7.2 Desafios e Preconceito Inicial

O gênero sofreu resistência pela crítica, rotulada como entretenimento e sem qualidade literária. Mas hoje é reconhecido como uma forma legítima de literatura.

Com o aumento do interesse pelo gênero, refletindo a boa aceitação do público leitor, muitas editoras têm investido mais na publicação de romances policiais brasileiros.

8. Romance Policial Brasileiro e a Crítica Literária

8.1 Recepção da Crítica Literária Brasileira

Como pontapé inicial, pioneiros no gênero, como Rubem Fonseca e Garcia-Roza, ganharam prestígio, atraindo atenção não só dos leitores, mas também dos acadêmicos.

Nos últimos anos, a crítica, que busca inovação e personalidade nas obras, tem reconhecido o valor do romance policial, dando mais espaço ao gênero e aos autores. Tanto a forma narrativa, como enredos, temáticas e contextos vêm, gradativamente, conquistando mais leitores e a crítica nacional.

9. Comparação com o Romance Policial Estrangeiro

9.1 Diferenças Temáticas e de Abordagem

Enquanto o romance policial estrangeiro frequentemente se foca na lógica, o brasileiro destaca o lado humano e social dos personagens.

9.2 Evolução em Paralelo

No Brasil, o gênero acompanhou as mudanças sociais, adaptando-se para refletir a realidade nacional. Se pegarmos Agatha Christie, por exemplo, ela que escreveu por décadas e passou por duas guerras mundiais e por períodos de grandes transformações, manteve a mesma estrutura de escrita, com foco no crime e na investigação.

9.3 Pontos de Encontro e Divergência

Ainda que mantenham semelhanças, como o suspense e o mistério, o romance policial brasileiro torna-se único ao incorporar o cotidiano brasileiro.

10. Impacto na Cultura Popular Brasileira

O gênero tem sido explorado em filmes e séries nacionais, levando o romance policial a um público mais amplo, na TV e no cinema. Um bom exemplo é o thriller seriado “Bom dia, Verônica”, baseado no romance de Ilana Casoy e Raphael Montes.

Histórias policiais brasileiras ganharam espaço também em outras mídias, demonstrando a versatilidade do gênero, com adaptações para o teatro e artes visuais.

Além de romances, o gênero é explorado em contos, quadrinhos e histórias em publicações populares.

11. Curiosidades sobre o Romance Policial Brasileiro

11.1 Histórias Inspiradas em Casos Reais

É fato que muitos autores brasileiros partem de fatos para criar tramas mais verossímeis, os true crimes.

11.2 Autores Menos Conhecidos

Na verdade, existem muitos autores talentosos, ainda não descobertos pelas grandes editoras, que contribuem para o gênero, embora não sejam amplamente divulgados e conhecidos.

11.3 Detalhes Únicos nas Narrativas Policiais

Observamos o uso de gírias, expressões e contextos culturais brasileiros, que adicionam camadas de autenticidade às obras. Aqui, lembramos e tornamos a mencionar Machado de Assis como um autor que abriu as portas para essa forma de linguagem inserida na literatura.

12. Desafios e Perspectivas para o Futuro do Gênero

12.1 Demandas dos Leitores

Com o crescimento do interesse pelo gênero, novos subgêneros, como o thriller psicológico, por exemplo, têm ganhado força.

12.2 Expansão para Novas Mídias

No cinema

A primeira película brasileira de histórias policiais data de 1908, “Os Estranguladores”, produzido por Giuseppe Labanca e Antônio Leal. Trata-se da reconstituição de um crime ocorrido em 1906 no Rio de Janeiro: o assassinato de dois meninos por um bando de bandidos, que ficou conhecido como “Tragédia da Quadrilha da Morte”.

No início, a produção cinematográfica policial era alimentada pelas tragédias estampadas nos jornais. A partir do fim da Segunda Guerra, as produções policiais começaram a apresentar tipos, figuras e lugares recorrentes: bicheiros e favelas, entorpecentes, raptos, chantagens e traições. Então a figura do jornalista como investigador protagonista substituía o detetive.

A partir dos anos de 1960, as manchetes jornalísticas voltam a alimentar a produção policial. Biografias de policiais e de bandidos torna-se outro filão. Agora, a união de thriller e narrativa policial com uma visão social crítica ganham destaque. Seguindo a tendência da literatura policial nacional, os roteiros policiais possuem elementos do universo do gênero policial, mas incorporam culturas, ambientações e questões econômico-socio-políticas brasileiras. Desde então, o romance policial ganhou as telonas e não parou mais. (ALMEIDA, 2007)

No rádio

Com a experiência da produção das radionovelas, na década de 1940, o romance policial brasileiro ganhou as rádios, a partir do final da década de 1950, com o “Teatro de Mistério” da Rádio Nacional, escrito por Hélio do Soveral.

Na TV e em outros veículos

A partir das décadas de 1990, documentários e programas de reconstituição de crimes, como o “Você decide” da TV Globo, foram ganhando espaço. Após o ano 2000, vieram as séries policiais para TV. Nos últimos anos, o gênero policial está ganhando bastante espaço em podcasts, web séries e audiolivros, presentes em todos os streamings.

12.3 Tendências para os Próximos Anos

Observamos que a versatilidade do gênero aponta para um futuro promissor, com uma robusta diversidade de autores e abordagens. Isso nos leva a crer que o romance policial continuará sendo um veículo relevante para a compreensão da psique humana, da realidade e dos dilemas que nos cercam, provocando reflexões e contribuindo para uma sociedade mais justa e consciente.

13. O Romance Policial Brasileiro – Conclusão e Pontos Relevantes

Concluindo, o romance policial brasileiro é um reflexo das peculiaridades da sociedade brasileira e das questões sociais que permeiam o país. Por isso, transformou-se ao longo do tempo, afirmando-se como um dos gêneros mais significativos na literatura contemporânea, ao mesmo tempo que continua evoluindo e capturando novas gerações de leitores.

Logo, podemos dizer que o romance policial brasileiro:

  1. Mantém os elementos principais do romance policial;
  2. Sofreu forte influência da realidade social brasileira;
  3. Possui um investigador/detetive;
  4. Utiliza uma linguagem coloquial;
  5. Mantém o suspense;
  6. Faz críticas sociais;
  7. Apresenta protagonistas multifacetados e realistas;
  8. Possui uma identidade nacional;
  9. Retrata a nossa diversidade cultural;
  10. Alcançou reconhecimento literário;
  11. Tem potencial educativo e reflexivo;
  12. Tem presença crescente nas livrarias e plataformas digitais;
  13. É aberto a adaptações e expansões para novas mídias; e
  14. Apresenta crescimento da representatividade feminina no gênero

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Bibliografia

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